terça-feira, 30 de agosto de 2011

TOP 10 Cmte Duton - 2º LUGAR: a origem da Fênix

Dando continuidade ao TOP 10 Cmte Duton, as 10 postagens mais acessadas no meu blog desde a sua criação até o dia 21 AGO 2011, está o texto que trata da ORIGEM DA FÊNIX, uma ave mitológica cujo nome serve como INDICATIVO DE CHAMADA VIA FONIA AERONÁUTICA para os helicópteros da PMERJ e da PMDF.

A origem da Fênix

Fênix é a montaria dos imortais. De porte imponente como a águia, sobrevoa majestosamente
 a cidade e paira. A mais bela das aves é o triunfo da vida sobre a morte! 


A origem da "FÊNIX" nos remete à Mitologia grega.

De origem egípcia, partindo-se do nome da ave Benu, espécie de “garça real”.

O primeiro escritor da Hélade a falar dessa ave foi Heródoto, que afirma não tê-la visto, a não ser em pintura, mas acrescenta que a mesma visitava o Egito somente a cada quinhentos anos, segundo os habitantes de Heliópolis.

Trata-se de uma ave fabulosa, originária da Etiópia, mas cujo mito está relacionado, no país dos faraós, com o culto de Ra-Herakheti, isto é, o Sol vivo.

Após Heródoto, poetas, mitógrafos e astrólogos apoderaram-se de Fênix, cuja plumagem era uma combinação de vermelho, azul-claro, púrpura e ouro, embora o historiador grego, na passagem supracitada, só mencione as asas que possuíam a cor do ouro e adianta que as outras penas refletiam um vermelho muito intenso.

De porte imponente como a águia, era a única ave existente de sua espécie, não podendo, assim, reproduzir como as demais. O mito, por isso, centrou-se em sua morte e renascimento.

Sentindo que o fim era iminente, Fênix reunia plantas aromáticas, incenso, amomo e formava uma espécie de ninho. Os mitógrafos introduziram duas versões a partir desse ponto.

Uns asseveram que ela mesma põe fogo em sua pira perfumada ou a incendeia com seu próprio calor, renascendo das cinzas uma nova Fênix.

Outros são um pouco mais prolixos. Deitando-se no ninho, deixa cair sobre ele seu sêmem e morre. Da semente depositada nasce a nova Fênix. Esta recolhe o cadáver paterno e guarda-o num tronco oco de mirra. Transporta-o, em seguida, para Heliópolis, onde é cremado sobre o altar de Ra, o Sol. Era a única oportunidade em que ela visitava o Egito, o que acontecia a cada quinhentos anos, como se frisou.

Sua chegada a Heliópolis era triunfal. Sobrevoava majestosamente a cidade, escoltada por um bando de aves, que lhe prestavam homenagem. Pairava sobre o altar do deus Ra e aguardava a aproximação de um sacerdote, que a comparava com a pintura existente nos livros sagrados e só então o tronco de mirra era solenemente cremado.

Terminada a cerimônia, a nova Fênix retornava à Etiópia, onde se alimentava de pérolas de incenso até o cumprimento de um novo ciclo de morte e renascimento.

Os astrólogos relacionaram o ciclo cronológico de Fênix com a grande revolução sideral, que se repetia a cada renascimento da ave aurirrubra da Etiópia.

Símbolo de regeneração e da vida, Fênix é a montaria dos imortais. Tradução de um desejo inconteste de sobrevivência e de ressureição, a mais bela das aves é o triunfo da vida sobre a morte.


BIBLIOGRAFIA:

BRANDÃO, Junito. Dicionário mítico-etimológico vol I. Rio de Janeiro: Editora Vozes
(Grifo em vermelho meu)


Cmte Duton

P.S.: Qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência...


Fênix 02 - PMERJ                   Foto: Daniel Miranda Queiroz (GAM)

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