RETROSPECTIVA 2012 - Cmte Duton

Minha última postagem do ano de 2012 é, a exemplo do que fiz em 2011, uma breve RETROSPECTIVA do que vivi neste ano em termos de aviação de segurança pública.

As pessoas mais próximas a mim sabem que exerço outras atividades profissionais além da aviação, mas este blog destina-se a troca de experiências profissionais e à exposição de idéias ligadas direta ou indiretamente à aviação de segurança pública, motivo pelo qual limito-me a tratar apenas desse tema nesta postagem.

Ao analisar o meu passado profissional recente, constato erros e acertos, mas tenho como principal objetivo evitar que se repitam os primeiros e tentar perpetuar os últimos.

Logo no início de fevereiro, recém chegado de uma viagem de férias pelos Emirados Árabes Unidos, oportunidade que conheci a montanha russa mais rápida do mundo ("Formula Rossa", no Ferrari World, em Abu Dhabi), fui indicado para realizar o TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIAS EM VOO NO HELICÓPTERO AS-350 "ESQUILO" com o Cmte João Bosco Ferreira, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O excelente treinamento, indispensável para qualquer comandante de Esquilo, me deixou muito mais confiante para exercer a função a bordo da aeronave, ao mesmo tempo que me deu outra certeza: não precisava ter ido até Abu Dhabi para sentir adrenalina na montanha russa "Formula Rossa"... O treinamento de emergência em voo com o Cmte Bosco é muito mais divertido e radical!!! (ver postagem em 03FEV2012: "A montanha russa mais rápida do mundo").

Lendas da aviação: Cmte Bosco e o helicóptero prefixo PT-HZE, o "Zé":

- No final de agosto, um grave acidente aeronáutico sepultou o "Zé" mas,

graças a Deus, o Cmte Bosco continua firme e forte entre nós! 

Em março fui convidado para integrar a ASSESSORIA ESPECIAL DE AVIAÇÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA do DEPRO (Departamento de Políticas, Programas e Projetos) da SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

Realizada nova e difícil mudança de domicílio do Rio para Brasília, iniciei minha labuta no DEPRO/SENASP, local de muito trabalho e constante aprendizado.

Na Assessoria Especial de Aviação de Segurança Pública, tive como um dos momentos mais marcantes a defesa do emprego de helicópteros bimotores na aviação de segurança pública perante gestores decanos de várias UFs do Brasil, o que ocorreu ainda em março.

Grupo de Trabalho formado por gestores de unidades aéreas do Brasil

reunidos no Ministério da Justiça, Brasília, DF. (Março 2012)

Experientes gestores de unidades aéreas fizeram parte do Grupo de Trabalho

que revisou a nova redação da RBAC sobre Aviação de Segurança Pública

O emprego de helicópteros bimotores em operações aéreas de segurança

pública ficou de ser inserido no novo texto da RBAC como "recomendação 

aos operadores": um grande avanço!!

O acidente, de causa ainda não confirmada, ocorrido na tarde do dia 29 de Dezembro de 2012 com o helicóptero monomotor "BOMBEIRO 05", na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, apenas REFORÇA minha idéia de que os meios (e/ou o modus operandi) que utilizamos para cumprir nossas missões de segurança pública e defesa civil podem ser revistos… Para salvar vidas temos que estar vivos! AVANTE BOMBEIROS RJ!!

Foto: O GLOBO

Ainda à disposição do DEPRO/SENASP, pude participar ativamente de um momento histórico para a Aviação de Segurança Pública do Brasil: a assinatura da Portaria do Ministro da Justiça que criou o PLANO DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL DE AERONAVES E TRIPULAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA.

Documento assinado em junho, a Portaria nº 1.302 do Ministro da Justiça foi tema de publicação neste blog no final de junho e durante todo o mês de julho (ver postagens em 28JUN, 01JUL, 04JUL, 07JUL, 10JUL, 13JUL e 19JUL).

A Unidade da Federação contemplada com esta e outras ações constantes do PROGRAMA "BRASIL MAIS SEGURO", da SENASP, foi o Estado de Alagoas, devido ao elevado número de homicídios registrados até aquela época. 

No dia 28JUN2012 iniciaram-se as operações aéreas de segurança pública

em Alagoas, com os helicópteros da PMMG e da PRF.

O então Major BM Ricardo Cruz (hoje TEN CEL) recebeu a árdua missão de

coordenar as operações aéreas em seu Estado, com o apoio da SENASP.

Em Arapiraca, interior do Estado de Alagoas, aeronaves da PMERJ e PMMG.

No apoio de solo, o caminhão tanque de abastecimento do GTA/PE.

Graças à SENASP, a integração saiu do papel para a prática!

Outras tantas ações e idéias foram plantadas junto a Assessoria de Aviação de Segurança Pública da SENASP e, com o tempo, espera-se que outros bons resultados comecem a surgir por todo o país.

De volta ao Rio de Janeiro no segundo semestre do ano, não poderia deixar de voltar à unidade que ajudei a fundar em março de 2002, o GAM.

De volta pra casa: na unidade que ajudei a fundar há mais de uma década.

Foto: Daniela Dacorso (jornal O GLOBO)

Unidade aérea da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro que completou 10 anos em março, espera-se que o GAM cresça cada vez mais sem perder a sua identidade de UNIDADE AÉREA POLICIAL, o que não pode se confundir com outras especialidades dentro da própria atividade policial militar.

Passando por reformulações em sua estrutura organizacional e sob novo comando, o GAM passou a se chamar "GRUPAMENTO AEROMÓVEL" e não mais "GRUPAMENTO AÉREO E MARÍTIMO", tendo em vista a autonomia administrativa que ganhou o efetivo do Núcleo de Policiamento Marítimo (NPM). O antigo NPM do GAM ganhou sede própria e novo nome: GMF - "GRUPAMENTO MARÍTIMO E FLUVIAL".

Novo brasão do GAM: Grupamento Aeromóvel da PMERJ

No dia 10 de outubro minha rotina foi alterada pelo início de uma série de programas de televisão: "ÁGUIAS DA CIDADE".

Superprodução do renomado DISCOVERY CHANNEL, a série de 8 episódios "ÁGUIAS DA CIDADE" me fez sentar em frente a tv todas as quartas-feiras à noite e assistir os amigos do GRUPAMENTO DE RADIOPATRULHA AÉREA (GRPAe) da PMESP apresentarem verdadeiros shows de organização, padronização, doutrina e emprego seguro e planejado dos seus helicópteros.

Não bastassem as operações aéreas policiais e de defesa civil (resgates e combates a incêndios), o GRPAe/PMESP realiza inúmeras operações aeromédicas, dentre as quais destacam-se o transporte de vítimas de acidentes, transporte de órgãos para transplantes e transporte inter-hospitalar de pacientes.

Foi com muita satisfação e orgulho que lembrei-me dos 45 dias de 2011 que passei na Base de Radiopatrulha Aérea (BRPAe) de Campinas aprendendo bastante com os ÁGUIAS. Foi muito bom rever os amigos nos programas do DISCOVERY CHANNEL (ver postagens em outubro e novembro com os 8 episódios da série "ÁGUIAS DA CIDADE" na íntegra).

ÁGUIAS DA CIDADE: Com o Comandante da BRPAe-CAM, MAJ Hervem

Ainda em Outubro, tive a honra de protagonizar uma reportagem do jornal "O GLOBO" sobre Policiais Militares vocacionados para a atividade policial e, de dentro do hangar e com o helicóptero "Fênix 01" ao fundo, o GAM esteve representado nesta positiva matéria de autoria da jornalista Ana Claudia Costa (jornal O GLOBO).

Vocação e esforço pessoal reconhecidos: meu melhor presente em 2012.

No último mês do ano passei a publicar aqui no meu blog trechos do livro "A ARTE DE COMANDAR", de Francesco Alberoni, professor de sociologia na Universidade IULM de Milão, Itália (ver postagens em 22 e 25 DEZ).

Obra que li atentamente no início da minha carreira como Oficial da PMERJ, cujas principais idéias vem permeando minhas ações desde então, recomendo a leitura para aqueles que exercem ou almejam exercer funções de chefia e liderança na vida profissional. Fragmentos do livro, os que mais gosto e que mais me marcaram, continuarei a publicar ao longo do próximo ano.

É sempre muito bom encerrar um ano de trabalho constatando que não fiz apenas "mais do mesmo", não olhei só para o meu umbigo ou para o meu bolso…

Em 2012 busquei novos horizontes profissionais. Lutei por idéias e ideais. Assumi novos desafios. Tentei enxergar mais longe. Mudei de cidade, de trabalho, de rotina, não de princípios. Apresentei-me, não me escondi. Agi, não me omiti. E, por tudo isso, estive mais exposto a erros… e errei, claro.

É sabido que quem tenta muito, erra mais do que quem não tenta nada e se acomoda inerte na rotina. 

No ano que se encerra, analisando com olhar crítico o meu passado profissional recente, constato uma "balança comercial" favorável, que me faz fechar o ano com mais acertos do que erros, graças a Deus!

Costumo dizer e escrever: "FELIZ DAQUELE QUE FAZ O QUE GOSTA, SÓ ASSIM NÃO PRECISA TRABALHAR" (esta é a frase de cabeçalho deste blog, para quem ainda não reparou).

O ano de 2102 me ensinou outra grande verdade: "INFELIZ DAQUELE QUE OLHAR PARA TRÁS E NÃO TIVER DO QUE SE ORGULHAR…"

Orgulho-me do meu ano profissional de 2012 e desejo que no ano de 2013 os aviadores de segurança pública de todo o Brasil, principalmente os gestores e seus assessores diretos e/ou de confiança, busquem FAZER A DIFERENÇA onde estejam, de forma que sejamos uma categoria profissional cada vez mais bem qualificada, eficiente, unida e respeitada.

Fazer "mais do mesmo" e olhar apenas para o próprio umbigo não faz a diferença em lugar nenhum, tampouco nos orgulhará no futuro!

Cmte Duton  

Quando surgiu a turbina para utilização em helicópteros?

Encerro o ano de 2012 com um texto do Cmte João Bosco Ferreira, grande instrutor que neste ano sofreu um grave acidente aeronáutico no mês de agosto que o deixou literalmente "fora do ar" até o presente momento.

O Cmte Bosco é um instrutor bastante objetivo e com excelente didática, o que podemos confirmar no seu texto abaixo, já publicado pelo site PILOTO POLICIAL.

Esta é apenas uma singela homenagem a este grande aviador que tanto ensinou manobras básicas e avançadas a centenas de pilotos de helicóptero do Brasil. 

Abaixo o texto do Cmte JOÃO BOSCO FERREIRA.

O que na linguagem geral convencionou-se chamar de TURBINA é na realidade uma categoria de motores que utiliza o princípio da reação. A turbina é apenas uma parte desse motor.

Na categoria dos motores chamados genericamente de TURBINA existem os estatojatos, pulsojatos, turbojatos e turbomotores entre outros. Os turbojatos ou jato puro como são comumente chamados são os motores mais utilizados nos aviões a jato. Foram utilizados em alguns poucos modelos de helicópteros que tinham os seus rotores acionados por gases ejetados pelas pontas das pás.

Atualmente, na sua maioria absoluta, os helicópteros são chamados de mecânicos porque os motores utilizados aplicam potência a uma transmissão mecânica que, por sua vez, aciona os rotores. A maioria absoluta dos helicópteros mecânicos atuais utiliza os turbomotores ou motores a turbina. Esses motores, diferentemente dos turbojatos, possuem um segundo estágio de turbina que absorve a energia dos gases em escapamento, produzindo potência em forma de movimento rotativo que aciona os rotores do helicóptero através do conjunto de transmissões mecânicas.

QUAIS AS VANTAGENS DO TURBOMOTOR EM RELAÇÃO AOS MOTORES A PISTÃO?

O turbomotor tem tempo médio entre falhas, tempo entre revisões gerais e vida útil muito maiores do que o motor a pistão, o que confere àquele motor um índice de confiabilidade muito superior ao deste. Isto de deve, entre outros fatores, ao fato de que o turbomotor possui muito menos peças móveis sujeitas a esforços e portanto a falhas do que o motor a pistão. O próprio princípio de funcionamento do primeiro auxilia na possibilidade de redução do número de peças móveis.

Enquanto o turbomotor funciona de forma contínua, o motor a pistão funciona de maneira alternada, gerando esforços cíclicos de valor importante que ajudam significativamente a reduzir a sua vida útil, além de ser uma fonte adicional de vibrações para a aeronave como um todo.

Para uma mesma potência dada, o motor a pistão é muito mais pesado do que o seu correspondente a turbina. Os fabricantes tendem a procurar o motor mais leve possível que possua a potência necessária para decolar o seu helicóptero. Isto faz com que muitas vezes os helicópteros com motor a pistão sejam submotorizados, obrigando-os a trabalharem próximos de seus limites, donde uma maior limitação de vida útil e de tempo entre falhas.

DE QUE MATERIAL É FEITO O TURBOMOTOR?

Como foi visto anteriormente, a origem da maioria das vantagens do turbomotor em relação ao motor a pistão está no princípio de funcionamento de cada um. No que diz respeito aos materiais utilizados, as pesquisas e o desenvolvimento tecnológico estão bastante avançados em ambos os lados e os fabricantes dos dois tipos de motor lançam mão de, praticamente, os mesmos materiais.

CUSTO DE REPARO COMPARADO COM MOTORES A PISTÃO

O custo inicial de aquisição de um turbomotor é bastante superior ao de um motor a pistão. Quanto ao custo de reparo, a comparação não é tão simples como pode parecer à primeira vista. Não basta comparar os preços das revisões. A oferta de oficinas especializadas é muito menor no caso dos turbomotores do que no caso dos motores a pistão. Isto se deve em parte ao volume muito maior de investimentos necessários tanto em recursos humanos quanto em equipamentos para o primeiro caso em relação ao segundo. Somente este aspecto já faz com que os preços de serviços típicos sejam maiores para os turbomotores do que para os motores a pistão. Entretanto, a freqüência com que esses serviços são requisitados em um e em outro caso contribui para reduzir essa diferença.

Em uma avaliação grosseira porque sem uma base estatística sólida, pode-se dizer que a manutenção dos turbomotores tende a ser mais cara do que a manutenção dos motores a pistão.

Este, entretanto, parece ser o justo preço pelo acréscimo em confiabilidade, segurança e desempenho que, no caso particular dos helicópteros, o turbomotor oferece em relação ao motor a pistão.

Fonte: Aerotecnologia

Cmte Duton

A arte de comandar (2ª parte)

Dando prosseguimento aos ensinamentos do Prof Francesco Alberoni, autor do livro "A ARTE DE COMANDAR", sigo reproduzindo trechos de sua obra que podem provocar profundas reflexões em quem exerce ou está para exercer uma função de comando na vida profissional.

Nas palavras do Prof Alberoni, aprendemos:

"Todos os criadores são, por natureza, líderes, porque querem mudar os outros, conduzi-los por novos caminhos e fazer abrir possibilidades que ninguém consegue, ainda, imaginar. Porque querem construir novas instituições, novos mundos, onde as pessoas vivam melhor, onde se possam realizar mais plenamente. E pensam que seja natural que lhe digam sim, que se associem ao seu projeto. Por isso não hesitam em despertar os incrédulos, em arrastar os inertes, em convencer os prisioneiros dos hábitos a esquecer os interesses quotidianos. Por isso é natural que muitos dos que são chamados resistam, ou não entendam. Por isso, os criadores são obrigados a avançar entre incompreensões e obstáculos. Até que vençam. Até que tenham demonstrado que se podia fazer o impossível, atingir o inatingível".

Precisa falar mais alguma coisa??? 

Feliz Natal.

Cmte Duton  

A arte de comandar (1ª parte)

Iniciei este blog no dia 21 de agosto de 2010 com a seguinte postagem:

"Quem é considerado Comandante?"

Comandante é um termo usado nas Forças Armadas, Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares, Marinha Mercante e Aviação civil para designar uma FUNÇÃO DE COMANDO ou uma GRADUAÇÃO PERMANENTE.

Sob a ótica do Direito Aeronáutico, Comandante é o membro-chefe da tripulação de uma aeronave.

O Art 165 do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7565/86) diz que:

"Toda aeronave terá a bordo um Comandante, membro da tripulação, designado pelo proprietário ou explorador e que será seu preposto durante a viagem".

O Comandante é, portanto, o responsável pela operação e segurança da aeronave.

Os demais membros da tripulação ficam subordinados, técnica e disciplinarmente, ao Comandante da aeronave.

O Comandante exerce autoridade inerente à função desde o momento em que se apresenta para o vôo até o momento em que entrega a aeronave, concluída a viagem.

O piloto de avião ou helicóptero torna-se Comandante de sua aeronave ao realizar o seu cheque de Piloto Privado.

A partir desse momento o piloto privado (PP) está apto a pilotar sua aeronave exercendo uma função de comando, ou seja, como Comandante.

Mais de dois anos escrevendo neste blog, creio ser chegada a hora de falar sobre COMANDAR, e não apenas tratar isoladamente do vocábulo "Comandante".

Ao abordar esse espinhoso tema, que tem íntima ligação com a atividade aeronáutica (Comandante de aeronave), atividade militar (Comandante de tropa ou de unidade militar) ou até mesmo na atividade empresarial, onde usa-se mais o termo "LÍDER" ou "LIDERANÇA", tomarei como base um livro que li há mais de uma década, mas cujas idéias sempre permearam minhas ações e permanecem, salvo melhor juízo, bastante atuais.

Trata-se da obra "A ARTE DE COMANDAR", de Francesco Alberoni, professor de sociologia na Universidade IULM de Milão, na Itália. São famosos seus ensaios sobre movimentos coletivos, sobre sentimentos, como o amor, a amizade, a inveja, o altruísmo.

Durante minhas próximas postagens aqui no blog, intercaladas ou não com outros assuntos, colocarei passagens do livro supracitado para que provoquem reflexões nas pessoas que possuem ou almejam uma posição de COMANDO na vida profissional.

Nestes fragmentos do livro que passarei a publicar, não existirão vídeos nem fotos, muito atrativos para os leitores de qualquer blog, mas sim IDÉIAS, pensamentos capazes de provocar reflexões e, quem sabe, até mudanças de atitude.

Ensina-nos o Prof Alberoni:

"Aqueles que são movidos por um desejo espasmódico de poder e estão dispostos a tudo para obtê-lo podem subir muito alto. As  pessoas que se movem pelo amor à riqueza e ao prestígio pessoal podem atingir resultados importantes. Mas só quem está movido por uma visão pode fazer aquilo em que os outros não conseguem nem pensar, nem imaginar, e que julgam loucura ou tolice.

(…)

Os homens e as mulheres que tem esse tipo de visão são completamente diferentes dos ambiciosos que tem necessidade de riquezas e de honrarias para se sentir alguém. São diferentes dos fanáticos que querem impor ao mundo com violência o seu credo ou o seu regime político. Aqueles não querem dominar, querem criar. O impulso para criar não pertence à dimensão do possuir, mas do dar, não à do egoísmo, mas à do altruísmo. E mesmo o poder, nesse caso, é apenas um instrumento para lograr doar. O criador, o construtor que tem um sonho, não comanda, não exige obediência pelo gosto de ver as pessoas se inclinarem ao seu poder, mas para edificar, juntos, alguma coisa que diz respeito a todos. Por isso, ele concebe o comando como um apelo, e a obediência, como assentimento".  

 Cmte Duton

DISCOVERY CHANNEL - Águias da cidade 8º episódio

Oitavo e último episódio da série "ÁGUIAS DA CIDADE", do DISCOVERY CHANNEL.

Tendo em vista o enorme sucesso desta superprodução, é de se esperar que o DISCOVERY CHANNEL promova uma segunda temporada desta série, que tende a continuar um grande sucesso.

Neste oitavo e último episódio, assistimos um show dos Capitães pilotos Freixo, Cancián e Mazzocato, com suas respectivas tripulações, ao levarem seus helicópteros ao limite durante a realização das mais diversas operações de resgate e segurança pública.

Parabéns a todos os integrantes do GRUPAMENTO DE RADIOPATRULHA AÉREA (GRPAe) da POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (PMESP): Vocês são o bom exemplo que os demais grupamentos aéreos devem seguir!

Bons voos sempre!

Cmte Duton

DISCOVERY CHANNEL - Águias da cidade 7º episódio

Penúltimo episódio da série "ÁGUIAS DA CIDADE", superprodução do DISCOVERY CHANNEL, que merece ser amplamente divulgada e assistida.

Cmte Duton

DISCOVERY CHANNEL - Águias da cidade 6º episódio

Sexto episódio da série "ÁGUIAS DA CIDADE", que faço questão de divulgar por entender que trata-se de verdadeira aula sobre a organização, padronização e operação de um grande Grupamento de Radiopatrulha Aérea.

Cmte Duton

DISCOVERY CHANNEL - Águias da cidade 5º episódio

Desculpando-me com meus leitores pela repentina ausência durante a semana do meu aniversário, momento em que estive bastante envolvido na turnê MDNA no RJ, volto a ter tempo para escrever no blog e dar continuidade à divulgação da série "ÁGUIAS DA CIDADE", produzida pelo DISCOVERY CHANNEL.

Abaixo o 5º episódio da série! Não deixem de assistir.

Cmte Duton